
Poluição do ar e sua relação com a epilepsia
Author(s) -
Constanza Rocha Jaures,
Danielle dos Santos Maia Salheb de Oliveira,
Márcia Regina Cominetti,
Maria José da Silva Fernandes
Publication year - 2021
Publication title -
revista neurociências
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-4905
pISSN - 0104-3579
DOI - 10.34024/rnc.2021.v29.12451
Subject(s) - philosophy , medicine
Introdução. A epilepsia é considerada uma doença neurológica que afeta mais de 50 milhões de pessoas no mundo. É caracterizada pela manifestação de crises epilépticas que são eventos com atividade transitória, autolimitada, com sinais e sintomas definidos, podendo se expressar de variadas formas a depender da área de início no sistema nervoso central. Há estudos na literatura mostrando que o material particulado (MP) em suspensão na poluição do ar é uma ameaça a saúde, podendo afetar o cérebro além de outros órgãos, e causar alterações moleculares e bioquímicas que promovem a piora de crises epilépticas. Objetivo. Apresentar as principais evidências reportadas na literatura sobre os riscos da poluição do ar para a saúde, como afeta o sistema nervoso central, e possíveis riscos para pessoas com epilepsia. Método. Revisão não sistemática empregando as palavras-chaves “Poluição do ar”, “material particulado”, “Epilepsia” e “Doença neurodegenerativa”. Resultados. Foram utilizados 24 manuscritos científicos, em inglês e português, para a confecção deste artigo. Conclusão. A poluição do ar representa um fator de risco para o aumento de crises em pacientes com epilepsia pelo fato de ativar mecanismos que modulam a excitabilidade neuronal (neuroinflamação) levando a uma piora na expressão das crises.