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Reflexo de dilatação pupilar e a mensuração da dor no paciente anestesiado: revisão de literatura
Author(s) -
Ana Beatriz Foleto Brait,
Bruna Alvim Reis,
Bruno Denardi Lemos,
Isabela de Jesus Fernandes,
Bruno Ambrósio da Rocha,
Mirto Nelso Prandini
Publication year - 2021
Publication title -
revista neurociências
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-4905
pISSN - 0104-3579
DOI - 10.34024/rnc.2021.v29.12438
Subject(s) - humanities , medicine , gynecology , philosophy
Introdução. A validação da presença de dor em pacientes sob anestesia geral permanece um desafio. A correta mensuração da sedoanalgesia pode proporcionar o uso de doses mínimas para ser atingido, evitando-se subdosagens ou superdosagens. Estudos recentes têm correlacionado a pupilometria com o nível de dor no paciente não comunicativo. Objetivos. Por meio de uma revisão bibliográfica, procuramos correlacionar a pupilometria e o reflexo de dilatação pupilar na monitorização da analgesia, no paciente sedado e não comunicativo, sob o uso de opioides e hipnóticos, bem como comparar a pupilometria com o uso de parâmetros vitais como frequência cardíaca, uso do índice de analgesia e nocicepção e o BIS. Método. Foi realizada uma revisão bibliográfica na plataforma “PubMed”, em inglês, espanhol e português, entre o período de 1996 a 2020. A busca nas bases mencionadas resultou em 38 artigos. Resultados. Verificou-se que a pupilometria apresentou dados mais confiáveis na avaliação da nocicepção quando comparada com frequência cardíaca e pressão arterial, porém ainda há dificuldade de padronização de aplicação. A pupilometria mede diversos componentes: amplitude máxima, latência, velocidade de dilatação e contração, e tamanho máximo e mínimo. Quando avaliados os sinais vitais como frequência cardíaca e pressão arterial a pupilometria tem se mostrado um melhor preditor de analgesia, tornando-se um melhor indicador para a titulação, quando utilizados remifentanil ou propofol.  Conclusões. A avaliação do reflexo de dilatação pupilar permite a mensuração da reatividade do sistema nervoso autônomo ao estímulo da dor, podendo proporcionar tratamento individualizado e com maior segurança.

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