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Triagem virtual de inibidores da MAO-B, um alvo molecular na doença de Parkinson
Author(s) -
Joice Silva de Oliveira,
Luiz Armando Vidal Ramos
Publication year - 2021
Publication title -
revista neurociências
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-4905
pISSN - 0104-3579
DOI - 10.34024/rnc.2021.v29.12003
Subject(s) - chemistry , humanities , physics , philosophy
Introdução. A Doença de Parkinson (DP) é uma patologia neurológica caracterizada pela degeneração crônica e progressiva de neurônios dopaminérgicos na substância negra pars compacta (SNpc) e é a segunda desordem neurodegenerativa mais comum, sendo a idade o principal fator de risco. A L-3,4-dihidroxifenilanina (L-DOPA) tem sido amplamente utilizada como o principal tratamento de DP. Todavia, a maioria dos pacientes cronicamente tratados com L-DOPA apresentam efeitos adversos motores e psiquiátricos. Assim, várias estratégias terapêuticas têm sido testadas a fim de repor dopamina estriatal de maneira mais fisiológica, dentre elas a utilização de inibidores da Monoamina Oxidase B (MAO-B). Objetivo. Obter modelos teóricos de novos inibidores da MAO-B, com características físico-químicas para o desenvolvimento de fármacos para o tratamento da DP. Método. Foi realizada uma triagem virtual baseada na estrutura do inibidor cristalográfico Safinamida, com aplicação de filtro para avaliação da passagem pela barreira hematoencefálica, bem como simulações de docking e validação de re-docking. Resultados. Os inibidores teóricos foram: (7R,8S,8'R)-7-Hydroxy-3,4,3',4'-tetramethoxy-8,8'-neolignan, Oxovirolin and 3-oxo-skimmiarepin, que exibiram afinidade para o sítio de ligação da MAO-B melhor ou semelhante ao do inibidor de referência. Todos os compostos exibiram propriedades físico-químicas favoráveis ​​à biodisponibilidade oral, de acordo com os descritores de Lipinski e Veber. Conclusão. Os inibidores teóricos encontrados são alvos potenciais para o planejamento e desenvolvimento de medicamentos para a doença de Parkinson. Porém, por se tratar de um estudo in silico, é necessário que mais pesquisas e testes sejam feitos para avaliar in vitro e, posteriormente, in vivo o comportamento dessas moléculas.

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