
O O consumo de selênio e sua relação com a manutenção da função cognitiva: uma revisão sistemática sobre humanos e animais
Author(s) -
Brendon Stallen Lopes Nogueira,
Mariana Ducatti,
Everton Horiquini-Barbosa
Publication year - 2020
Publication title -
revista neurociências
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-4905
pISSN - 0104-3579
DOI - 10.34024/rnc.2020.v28.10581
Subject(s) - humanities , physical activity , psychology , chemistry , physics , art , medicine , physical medicine and rehabilitation
Introdução. O indivíduo é considerado idoso a partir dos 60 anos e o processo de envelhecimento é caracterizado por alterações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas que dependem do modo de vida. O envelhecimento resulta do acúmulo de danos moleculares e celulares ao longo da vida, levando a uma diminuição gradual da capacidade física e mental, e maiores chances do desenvolvimento de patologias a exemplo do declínio da função cognitiva. Estudos apontam que o consumo adequado de alimentos que contém selênio atua na inibição da produção de radicais livres, reduzindo os danos causados pelo estresse oxidativo. Objetivo. Deste modo, objetivo deste estudo foi investigar a relação entre selênio e a manutenção da função cognitiva. Método. Este estudo se trata de uma revisão sistemática da literatura, realizada nas bases eletrônicas de dados PubMed, MedLine e Lilacs, utilizando a combinação de palavras-chave específicas. Resultados. A busca resultou em 270 estudos, contudo, aplicado os critérios de inclusão e exclusão, selecionou-se oito artigos. Conclusão. Segundo os artigos selecionados, o consumo de selênio pode melhorar o sistema antioxidante e assim, apresentar efeitos positivos sobre a função cognitiva em idosos humanos. Os estudos com animais mostraram que a suplementação por selênio foi capaz de diminuir o estresse oxidativo e melhorar o aprendizado e o funcionamento da memória em testes comportamentais específicos. Conclusão. Em síntese, os estudos discutidos neste trabalho mostram uma alta relação do consumo de selênio e a melhora do desempenho cognitivo, tanto em humanos, quanto em animais.