
Medicina tradicional e neurologia na China: reflexões para o sistema de saúde público brasileiro
Author(s) -
Gislaine Cristina Abe,
Paulo Eduardo Ramos,
Bruna Terumi Sato Yonamine,
Fernando Davino Alves,
Tao Tan,
Acary Souza Bullé Oliveira
Publication year - 2019
Publication title -
revista neurociências
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-4905
pISSN - 0104-3579
DOI - 10.34024/rnc.2019.v27.9653
Subject(s) - humanities , political science , philosophy
Introdução. A medicina Tradicional chinesa foi incluída no Sistema Único de Saúde brasileiro, e no setor de investigação de doenças neuromusculares da Unifesp, sendo objeto de pesquisas desde 2003. Atualmente, a China integra a medicina ocidental e chinesa, incluindo em neurologia. Objetivo. Descrever o sistema de saúde chinês; a medicina integrativa (medicina tradicional chinesa e ocidental) e a neurologia na China, bem como o processo de formação profissional em medicina. Método. revisão de literatura com as palavras-chave: China, saúde pública, medicina tradicional, medicina chinesa, medicina integrativa, neurologia, em português, espanhol, inglês, nas bases Pubmed, Cochrane, Lilacs, Google scholar, entre 2002-2018. Resultados. Foram selecionados 34 artigos sobre o saúde pública, medicina integrada e processo de formação em medicina, e neurologia na China. A medicina chinesa vem sofrendo grandes modificações, com ocidentalização iniciada em 1917. A medicina integrada na China busca desenvolvimento técnico-científico em universidades, financiada pelo governo. A formação médica, incluindo de neurologistas, está sendo padronizada, seguindo modelos internacionais. Conclusão. A medicina integrada na China tem características especiais, e segue em desenvolvimento. A ocidentalização das pesquisas no pais aumentará o intercâmbio entre o Oriente e Ocidente, ampliando e abrindo perspectivas no campo científico.