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AS APORIAS DAS CONFISSÕES AGOSTINIANAS
Author(s) -
Emmanuel Bermon
Publication year - 2019
Publication title -
ética e filosofia política
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2448-2137
pISSN - 1414-3917
DOI - 10.34019/2448-2137.2018.17861
Subject(s) - philosophy , humanities , theology
RESUMO: O tema deste artigo é evidenciar algumas aporias encontradas por Agostinho ele deseja louvar Deus no início das Confissões. A confissão de louvor interfere imediatamente na confissão de fé e na confissão de pecado, e todas as três são indissociáveis, de tal maneira que é difícil saber por qual delas começar. Se a fé torna possível a invocação que precede o conhecimento e o louvor de Deus, não é absurdo invocar Deus, na medida em que ele está presente naquele o chama? E que se diz quanto se fala de Deus? A linguagem humana não atinge sua finalidade senão no fracasso em parlar adequadamente de Deus. Essas aporias do proêmio das Confissões culminam numa contradição soberana formulada no De doctrina christiana: a qual consiste em dizer Deus inefável. Ainda que a contradição seja logicamente insuperável, Agostinho interdiz que se cale a respeito de Deus e encontra uma solução pratica ao problema da inefável inefabilidade de Deus num ato de fala de jubilação.[1] Palavras-chave: Agostinho, Confissões, Inefável, Linguagem, louvor.[1] Tradução Pedro Calixto et Cristiane N. A. Ayoub.

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