A renovação das conjunções

Este trabalho aponta, com base em extensas comparações entre as línguas indo-europeias, para a renovação constante das conjunções em função das necessidades expressivas dos falantes, opondo-se, pois, à tendência esperada de manutenção daquelas em línguas de uma mesma família. Ainda que sua origem remonte à linguagem familiar, é na língua erudita que as conjunções são desenvolvidas e fixadas, uma vez que esta última é particularmente suscetível ao empréstimo de palavras de todo tipo. Dessa forma, demonstra-se como, salvo algumas partículas indispensáveis, as conjunções são pouco empregadas na língua corrente e, ainda assim, estão sujeitas a se renovar ininterruptamente. Palavras-chave: conjunção; línguas indo-europeias; renovação.  Résumé: Fondée sur des comparaisons extensives entre les langues indo-européennes, cet article décrit le renouvellement constant des conjonctions en fonction des nécessités d’expression des sujets parlants, en dépit de la tendance attendue au maintien des conjonctions dans les langues d’une même famille. Bien qu’elles trouvent ces origines dans le langage familier, c’est dans la langue savante qu’on les développe et les fixe, vu que celle-ci est particulièrement susceptible aux emprunts des tous les types de mots. De cette façon, l’auteur nous montre comment, à l’exception de quelques mots indispensables, les conjonctions sont peu employées et sont sujettes à se renouveler sans cesse. Mots-clés: conjonction ; langues indo-européennes ; emprunts ; renouvellement.