A ética pentecostal e a idolatria do dinheiro: uma reação contra-hegemônica a partir das intuições de Emílio Conde

Esta pesquisa pretende discutir a ética pentecostal clássica e a idolatria do dinheiro, a partir das intuições de Emílio Conde (1901 -1971), utilizando-se especialmente de seus escritos publicados entre os anos de 1930 e 1960, objetivando responder de modo provisório sobre as resistências teológicas desses textos ao “espírito” da modernidade ligado à idolatria do dinheiro na Assembleia de Deus.  Utilizaremos como principal referencial teórico a obra Idolatria do Dinheiro e Direitos Humanos do autor Jung Mo Sung, principalmente a sua crítica teológica à idolatria do dinheiro e o seu conceito de dignidade humana. Sustenta-se a hipótese de que a partir das intuições de Conde abrem-se alternativas para vislumbrar uma vida digna e feliz para além do domínio do dinheiro, baseada num estilo de vida simples e modesto, sem imitação de consumo dos países ricos e altamente industrializados.