
Remoção da atividade estrogênica por cloração
Author(s) -
João Monteiro de Pieto,
Juliana Palermo Evangelista dos Santos,
Taíza dos Santos Azevedo,
Thamara Costa Resende,
Nayara Coury de Rezende,
Ann Honor Mounteer,
Sue Ellen Costa Bottrel,
Renata de Oliveira Pereira
Publication year - 2020
Publication title -
principia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2179-3700
DOI - 10.34019/2179-3700.2019.v19.29920
Subject(s) - chemistry
Encontrados em diferentes matrizes ambientais devido à ineficiência de remoção em estações de tratamento de esgoto, os denominados micropoluentes são alvos de estudos por causarem diversos efeitos adversos à saúde do ser humano, mesmo em baixas concentrações. São exemplos os hormônios, destacando-se o 17-β-estradiol (E2), o qual tem elevado potencial estrogênico e foi encontrado em mananciais superficiais no Brasil. Dessa maneira, o presente estudo tem como objetivo avaliar a cloração como modo de remoção da atividade estrogênica do E2 em diferentes condições de dose de cloro e tempo de contato previstos em norma, bem como quantificar a atividade estrogênica remanescente através do ensaio Yeast Estrogen Screen (YES). Para a dose de cloro de 0,5 mg.L‑1 e tempo de contato de 30 minutos, a remoção da atividade estrogênica foi de 98,6 ± 1,1%; e para a maior dose, de 5 mg.L-1, obteve-se 99,5 ± 0,1% de remoção no mesmo tempo. Avalia-se que tanto a dose quanto o tempo de contato foram significativos na remoção da atividade estrogênica. Mais estudos em busca de condições ótimas de cloração, identificação de subprodutos da reação e avaliação da remoção em diferentes tecnologias de tratamento são necessários.