
PREVALÊNCIA DE SINAIS E SINTOMAS DA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E SUA RELAÇÃO COM FATORES PSICOLÓGICOS EM ACADÊMICOS DE MEDICINA DE BARBACENA
Author(s) -
Camila Campos Guerra,
Izadora Brauer de Souza Pinho,
Laura Tôrres Guerra Camilo de Oliveira,
Pedro Henrique de Almeida Nicésio,
Polliana Boa Vida Faria Rocha,
Júlia Sant’Anna Rocha Gomes,
Jussara Ramos Ribeiro,
Lêda Marília Fonseca Lucinda
Publication year - 2019
Publication title -
revista interdisciplinar de estudos experimentais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2177-3459
pISSN - 2177-3440
DOI - 10.34019/2177-3459.2018.v10.27453
Subject(s) - physics , medicine , microbiology and biotechnology , gynecology , biology
Objetivo. Avaliar a prevalência de sinais e sintomas da disfunção temporomandibular (DTM) e os correlacionar com fatores psicológicos em estudantes de medicina. Materiais e Métodos. Trata-se de um estudo de corte transversal baseado em questionário sobre sinais e sintomas de DTM, avaliação de ansiedade e depressão e avaliação clínica de DTM. A amostra foi composta por acadêmicos dos primeiros, quintos e oitavos períodos. Resultados. Predominância feminina 60,78%; média de idade 21,7±2,9 anos; bruxismo em 24,84%. O oitavo período apresentou maior prevalência de DTM moderada (52,63%) e grave (60%). Não houve diferença estatisticamente significativa quando se comparou os graus de DTM entre os períodos acadêmicos. No exame clínico, apresentaram significância estatística: desvio de abertura, com maior prevalência na DTM leve (47,62%) e dor (42.86%), com maior prevalência na DTM moderada. Apenas 8,5% já fizeram uso de placa miorrelaxante. Em relação à cefaleia, 14,38% apresentavam frequentemente e 28,1% esporadicamente. Conclusão. Os entrevistados apresentaram alta prevalência de DTM, sendo a moderada e grave mais prevalente nos acadêmicos do oitavo período. Cefaleia e bruxismo foram os sintomas mais encontrados em acadêmicos com DTM leve e moderada. Verificou-se uma relação entre ansiedade e DTM entre os entrevistados. No entanto, não houve significância estatística entre o grau de DTM e depressão.