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Espondilite tuberculosa em paciente com doença de Crohn em uso de terapia imunossupressora: relato de caso
Author(s) -
Guilherme Gouveia Hollunder,
Marcus Vinicius De Oliveira Ferreira,
Caio Gomes Tabet,
Valdeci Manoel de Oliveira,
Jair Moreira Dias
Publication year - 2021
Publication title -
hu revista
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1982-8047
pISSN - 0103-3123
DOI - 10.34019/1982-8047.2021.v47.34257
Subject(s) - medicine , gynecology
Introdução: A infecção pelo Mycobacterium tuberculosis (Mt) é uma das dez principais causas de mortalidade no mundo. Apenas 0,5% dos casos de tuberculose (TB) se localizam na coluna, podendo ocorrer disfunções neurológicas, instabilidade mecânica e deformidades. O uso de drogas imunossupressoras para tratamento das doenças inflamatórias, como a doença de Crohn (DC), pode tornar o paciente suscetível a esta infecção oportunista. Objetivo: Relatar o caso de uma paciente com espondilite tuberculosa na vigência do tratamento de DC com terapia imunossupressora. Descrevemos seu tratamento clínico-cirúrgico, sua evolução e comparamos com a literatura vigente. Relato de Caso: Mulher, 51 anos, com diagnóstico de DC em uso contínuo de azatioprina iniciou quadro de dorsalgia, dificuldade de deambulação e perda ponderal sem repercussões neurológicas. Ressonância magnética (RM) e Tomografia Computadorizada (TC) de coluna dorsal apresentaram padrões sugestivos de espondilite tuberculosa. Em decorrência da evolução sem alívio da dor e com instabilidade vertebral iminente sob risco de fratura e lesão neurológica, foi indicada cirurgia para estabilização vertebral, descompressão de elementos neurais e coleta de material para estudo histopatológico. O resultado comprovou a presença de Mt na amostra. Paciente manteve internação por 28 dias com tratamento antibiótico, apresentando boa evolução, com melhora progressiva do quadro álgico e da deambulação. Durante toda a internação seu quadro de DC se manteve controlado. Conclusão: É importante considerar a espondilite tuberculosa como diagnóstico diferencial em pacientes com dorsalgia e sinais de alarme, especialmente, em vigência de tratamento imunossupressor, mesmo com PPD negativo.

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