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Quedas em pacientes em hemodiálise: um estudo piloto prospectivo de 12 meses
Author(s) -
Luciana Angélica da Silva de Jesus,
Lêda Marília Fonseca Lucinda,
Rafael Ferreira Cobucci,
Henrique Barreto de Oliveira,
Pedro Roberto Bacelar Rangel,
Bernardo Cardoso Batista de Oliveira,
Gabriel Ribeiro Pereira,
Maycon Moura Reboredo
Publication year - 2021
Publication title -
hu revista
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1982-8047
pISSN - 0103-3123
DOI - 10.34019/1982-8047.2021.v47.34069
Subject(s) - medicine
Introdução: Complicações causadas pela doença renal cônica e hemodiálise (HD) aumentam o risco de quedas. Objetivos: O objetivo primário foi avaliar a taxa de incidência de quedas em 12 meses. Os objetivos secundários foram comparar as características entre os pacientes com histórico de quedas e sem histórico de quedas, e entre caidores e caidores recorrentes. Material e Métodos: Estudo piloto longitudinal prospectivo de 12 meses conduzido com 43 pacientes em HD (54,9 ± 8,4 anos; 58,1% sexo masculino), avaliados quanto à função física pelo Mini Balance Evaluation Systems Test, Timed Up and Go, Gait Speed Measured over 4m (4-MGS) e teste de sentar e levantar de 10 repetições, e posteriormente, acompanhados durante 12 meses. A taxa de incidência foi fornecida em quedas/pessoa-ano e as comparações entre os grupos realizadas pelos testes t de Student não pareado, Mann-Whitney ou Qui-quadrado. Resultados: A taxa de incidência de quedas foi de 0,27 (IC95%: 0,09-0,45) quedas/pessoa-ano. Os pacientes com histórico de quedas (n= 33) apresentaram maior prevalência de hiperparatireoidismo (p= 0,024) e menor velocidade de marcha comparados aos sem histórico de quedas (p= 0,007). Os pacientes caidores recorrentes (n= 5) foram mais velhos (p= 0,043) e apresentaram menor nível de hemoglobina (p= 0,032) em relação aos caidores.  O 4-MGS apresentou sensibilidade de 80% e especificidade de 78,8% para discriminar pacientes com e sem história de quedas. Conclusão: A incidência de quedas foi de 0,27 quedas/pessoa-ano em pacientes em HD, sendo que aqueles com histórico de quedas possuem maior prevalência de hiperparatireoidismo e menor velocidade de marcha, e caidores recorrentes são mais velhos e possuem menor nível de hemoglobina. Além disso, a velocidade de marcha foi capaz de discriminar pacientes com e sem histórico de quedas.

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