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Dimensão fractal e lacunaridade como parâmetros de avaliação da qualidade óssea na mandíbula de indivíduos saudáveis: análise por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico
Author(s) -
Gabrielle Cambraia Faria,
Fernanda Ramos de Faria,
Carolina de Sá Werneck,
Gustavo Davi Rabelo,
Márcio José da Silva Campos
Publication year - 2021
Publication title -
hu revista
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1982-8047
pISSN - 0103-3123
DOI - 10.34019/1982-8047.2021.v47.32583
Subject(s) - physics , nuclear medicine , medicine
Introdução: A qualidade óssea pode ser avaliada pela análise de textura nos exames de imagem, por meio da mensuração da dimensão fractal (DF) e lacunaridade (Lac). A DF está relacionada com a complexidade da organização estrutural óssea e a Lac representa a distribuição e o tamanho dos espaços vazios. Objetivo: Avaliar a qualidade óssea trabecular em região posterior da mandíbula por meio da DF e Lac e analisar o volume ósseo no exame de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), em indivíduos saudáveis, e, ainda, comparando homens e mulheres. Material e Métodos: 21 exames de TCFC foram utilizados. Utilizou-se o software ImageJ com dez cortes axiais sequenciais de cada paciente, delimitando a região de interesse (ROI) entre canino e primeiro molar inferiores, de ambos os lados. Foram avaliados os parâmetros: a) Bone Volume (BV), Tissue Volume (TV) e BV/TV, pelo processo de binarização; b) DF e Lac pelo método de Box-couting, em escala de cinza, sem binarização. Resultados: Na comparação entre os lados, BV e TV apresentaram diferença significativa (p=0,02 e 0,01, respectivamente), com maiores valores para o lado direito. Na comparação entre os sexos não houve diferença significativa. Os valores de DF apresentaram média de 0,87 para mulheres e 0,86 para homens. Valores de Lac foram em média 0,17 para mulheres e 0,15 para homens. A idade apresentou correlação negativa significativa com o volume ósseo. Conclusão: DF e Lac são parâmetros viáveis para serem analisados quando se trata de acessar a qualidade óssea trabecular em mandíbula. Foram encontrados valores menores que 1 para DF, e abaixo de 0,17 para Lac, em indivíduos saudáveis. Tanto DF quanto Lac não mostraram diferenças entre homens e mulheres. O osso trabecular na região posterior da mandíbula apresentou maior volume no lado direito em comparação ao esquerdo, e não houve diferença entre os sexos.

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