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Preparo dos pacientes com doença inflamatória intestinal para terapia biológica na prática clínica
Author(s) -
Júlio Maria Fonseca Chebli,
Raphael José da Silva,
Bruno Gomes Guércio,
Vitor Rocha Couto,
Maviel Sousa Pereira,
Isaac Nilton Fernandes Oliveira,
Gabriela Castro de Rezende,
Elaine Jéssica Laranjeira Lima
Publication year - 2019
Publication title -
hu revista
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1982-8047
pISSN - 0103-3123
DOI - 10.34019/1982-8047.2019.v45.28789
Subject(s) - medicine
Introdução: A terapia biológica revolucionou o tratamento das doenças inflamatórias intestinais (DII). Embora muito efetivas, as medicações biológicas colocam os pacientes em maior risco de desenvolvimento de reações infusionais e paradoxais, infecções e alguns tipos de câncer como linfomas, este último especialmente quando feita em combinação com tiopurinas. A adequada seleção, aconselhamento e educação dos pacientes são itens importantes para o uso bem sucedido dos biológicos. Objetivo: Revisar a melhor estratégia para mostrar uma visão atualizada das etapas imprescindíveis no preparo dos pacientes com DII para terapia biológica. Material e Métodos: Realizou-se uma revisão sistemática da literatura, em fevereiro de 2018, utilizando os termos de pesquisa: “doença de Crohn”, “doença inflamatória intestinal”, “imunização”, “imunossupressores” e “terapia biológica”, em língua inglesa e portuguesa. Foram incluídos apenas artigos originais e de revisão. Discussão e Conclusão: Uma história detalhada para excluir contraindicações destas medicações e um monitoramento baseado em diretrizes são passos importantes antes de iniciar a terapia. Biológicos devem ser considerados somente se uma avaliação confirmar que o paciente tem doença ativa. É relevante também excluir condições que mimetizam a atividade de doença. Até o momento, os agentes biológicos demonstraram um perfil de segurança favorável em pacientes com DII. No entanto, é importante que o início da terapia biológica seja discutido atentamente com os pacientes, explicando os riscos e benefícios do tratamento. Antes de iniciar o uso de biológicos, os pacientes necessitam ser rastreados para tuberculose latente, hepatites B e C, e infecção por HIV. Idealmente, o status vacinal deve ser verificado e atualizado antes do início da terapia imunossupressora. As diretrizes atuais recomendam aos pacientes adultos com DII o mesmo esquema de imunização de rotina da população geral, evitando as vacinas de agentes vivos durante a terapia imunossupressora. Todas essas medidas são essenciais para estabelecer de forma segura a terapia esperada pelo uso de biológicos.

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