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Assistência religiosa-espiritual hospitalar: os “porquês” e os “comos”
Author(s) -
Marcelo Saad,
Roberta de Medeiros,
Mário Fernando Prieto Peres
Publication year - 2020
Publication title -
hu revista
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1982-8047
pISSN - 0103-3123
DOI - 10.34019/1982-8047.2018.v44.16964
Subject(s) - philosophy , humanities , medicine
A relação entre religiosidade-espiritualidade e a saúde física e mental adquire uma importância maior para pacientes internados em um hospital. Assim, os serviços de internação devem investir em ações que possam apoiar os recursos religiosos-espirituais e buscar formas para atender estas necessidades especiais. A assistência religiosa-espiritual hospitalar (AREH) se refere à atenção profissional aos mundos espirituais e religiosos subjetivos dos pacientes, mundos compostos de percepções, suposições, sentimentos e crenças sobre a relação do sagrado com sua doença, hospitalização e recuperação ou possível morte. Há pelo menos cinco razões para que uma instituição invista em um programa de AREH: 1. o bem-estar religioso-espiritual é mais prioritário durante uma internação; 2. a apreciação religiosa-espiritual é um padrão para a acreditação hospitalar; 3. pode desfazer mal-entendidos religiosos-espirituais que afetariam o tratamento; 4. os pacientes querem uma perspectiva religiosa-espiritual da instituição; e 5. os custos poderiam ser reduzidos com apoio religioso-espiritual. As formas de se oferecer AREH podem ser de modo individual ou coletivo; pode ser focado em uma denominação religiosa específica ou ser multifé. O apoio em um nível básico pode ser da alçada dos profissionais de saúde e, em um nível crescente de especialização, pode ser oferecido por um voluntário treinado, por um ministro religioso da comunidade ou por um capelão hospitalar. O público-alvo da AREH inclui não apenas o paciente internado, mas também seus familiares, seus cuidadores e os profissionais de saúde. Apesar da existência de leis que garantam o acesso do interno ao apoio religioso, o Brasil não possui regulamentação para a profissionalização desta atividade. O presente artigo explora todos os conceitos anteriores e descreve o que se espera de um programa de AREH.

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