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Acesso à orientação quanto ao autocuidado por pessoas diagnosticadas com hanseníase em um município da Zona da Mata Mineira
Author(s) -
Cosme Rezende Laurindo,
Sarah Lamas Vidal,
Nathalia de Oliveira Martins,
Camila Fernandes de Paula,
Gilmara Aparecida Batista Fernandes,
Angélica da Conceição Oliveira Coelho
Publication year - 2019
Publication title -
hu revista
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1982-8047
pISSN - 0103-3123
DOI - 10.34019/1982-8047.2018.v44.14130
Subject(s) - leprosy , medicine , bathing , scabies , disease control , family medicine , psychology , environmental health , pathology , dermatology
Introdução: a hanseníase ainda é um problema de saúde pública no Brasil. Mesmo apresentando tratamento e cura, dependendo de sua evolução, pode levar a incapacidades físicas e deformidades principalmente em mãos, pés e olhos, sendo considerada, dentre as doenças transmissíveis, a que mais ocasiona incapacidades físicas. Objetivo: identificar quais são as ações de prevenção e controle de incapacidades físicas da hanseníase ofertadas a pessoas diagnosticadas com hanseníase de um município da Zona da Mata Mineira. Material e Métodos: Trata-se de um estudo transversal de natureza observacional, com participação de 23 casos diagnosticados com hanseníase em município da Zona da Mata Mineira no período de 2011 a 2016. A coleta de dados deu-se através de visitas domiciliares nas quais os participantes foram abordados individualmente. Os dados, após a coleta na ferramenta ODK Collect, foram exportados, tratados e analisados no IBM® SPSS® Statistics v. 24 for Windows. Foi realizada análise descritiva dos dados, por meio de medidas de tendência central e de dispersão. Resultados: 21,7% negam ter recebido qualquer tipo de orientação ao autocuidado no momento do diagnóstico. Além disso, a oferta não foi totalmente de acordo com o preconizado. Quanto às ações de controle da Hanseníase oferecidas pelo serviço de saúde em que os participantes fizeram tratamento, tem-se a presença de: consultas de acompanhamento (82,6%), ações oferecidas sempre ou quase sempre a cada consulta no tocante à avaliação da sensibilidade (95,7%), avaliação da força muscular (91,0%), orientações individuais para o autocuidado (69,6%) e orientações individuais quanto aos efeitos dos medicamentos (82,7%). Evidenciou-se baixa presença de atividades educativas em grupo sobre a hanseníase (17,4%), assim como baixo número de encaminhamentos para especialistas (47,9%). Conclusão: verifica-se dificuldade operacional no manejo das ações de prevenção e controle de incapacidades da hanseníase, o que pode contribuir para o aumento do risco de desenvolver incapacidades físicas.

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