
As atitudes e o conhecimento sobre práticas de vida saudáveis de uma amostra da população de Juiz de Fora
Author(s) -
Alejandro Martins,
José Antônio Chehuen Neto,
Renato Erothildes Ferreira,
Danillo Zeferino de Oliveira Souza,
Flavia Paiva dos Santos Pereira,
Jessica Miquelitto Gasparoni
Publication year - 2017
Publication title -
hu revista
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1982-8047
pISSN - 0103-3123
DOI - 10.34019/1982-8047.2017.v43.2608
Subject(s) - humanities , psychology , philosophy
O novo pentáculo do bem-estar refere-se a cinco características do estilo de vida que auxiliam a promoção da saúde individual: níveis de stress, características nutricionais, atividades físicas habituais, comportamento preventivo e qualidade dos relacionamentos humanos. Ao percebermos a dificuldade na alteração do estilo de vida dos pacientes e, também, em atuar na prevenção de doenças ou no seu tratamento, buscamos identificar os obstáculos na mudança para um estilo de vida saudável, além de avaliar hábitos de vida e conhecimento sobre práticas saudáveis. Assim, elaboramos um estudo transversal, descritivo e quantitativo realizado na cidade de Juiz de Fora - MG, coletando-se dados a partir do questionário validado, novo pentáculo do bem-estar, com amostra de 462 indivíduos. A maioria dos entrevistados têm noções dos hábitos saudáveis, com 55,2% da amostra baseando-se em orientações médicas; 93,7% acreditam nos benefícios da mudança de estilo de vida; 92,2% supõe que hábitos saudáveis atuais repercutem no futuro e 53,6% realizam algum tipo de atividade física. De modo geral, a amostra mantém hábitos nutricionais satisfatórios, 61,9% relataram ingesta diária de 05 porções de vegetais e 53,7% evitavam alimentos gordurosos e/ou doces. As dificuldades encontradas relacionam-se principalmente aos fatores culturais, vinculadas às crenças. Quanto as possibilidades/efetividades de mudanças; a falta de tempo foi a segunda maior dificuldade encontrada. Ao fim, concluiu-se que o perfil que melhor cuida da própria saúde compreende aqueles com nível de escolaridade mais elevado, menores de 34 anos e que recebem quatro ou mais salários mínimos por mês, independente do sexo.