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Reflexões sobre as diretrizes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família acerca do profissional fisioterapeuta
Author(s) -
Cíntia Raquel Bim,
Alberto Durán González
Publication year - 2021
Publication title -
revista de aps
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1809-8363
pISSN - 1516-7704
DOI - 10.34019/1809-8363.2019.v22.16277
Subject(s) - humanities , gerontology , medicine , philosophy
No âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, ainda não existe uma política pública de saúde consolidada sobre o papel da fisioterapia, em particular na atenção básica. O perfil epidemiológico e a transição demográfica brasileira levam a fisioterapia a rever sua práxis profissional e adequar suas ações para a atenção básica, visando maior integralidade e resolubilidade dos problemas de saúde da população neste nível de atenção.  Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF criados em 2008 são a maior oportunidade de inserção do fisioterapeuta na atenção básica. O objetivo deste trabalho foi realizar uma reflexão crítica do capítulo direcionado a fisioterapeutas nas diretrizes do NASF, de 2009. O texto apresenta-se confuso sobre a atuação deste profissional na atenção básica, e ainda direciona muito suas práticas à reabilitação. Considera o fisioterapeuta como profissional de reabilitação para atuar com idosos/deficientes, o que é um contra censo ao que se preconiza como ações para a atenção primária em saúde, tanto pela restrição às ações de reabilitação, quanto por colocar apenas duas condições de saúde como aptas à atuação da fisioterapia. O documento traz direcionamentos para atuação do fisioterapeuta apenas para idosos e deficientes, não abrangendo os problemas de saúde de uma população considerando todos os problemas de saúde que uma população pode apresentar. A apresentação do conteúdo destinado a fisioterapeutas difere da apresentação de outros profissionais da saúde que também atuam no NASF, tendo estes direcionamentos mais específicos. Conclui-se que a referida política não fortalece a atual demanda da população sobre as práticas do fisioterapeuta na atenção básica à saúde, tão pouco auxilia na quebra de paradigma do fisioterapeuta como profissional exclusivo da reabilitação. São necessárias novas políticas públicas de saúde voltadas para o trabalho do fisioterapeuta na atenção básica para que este profissional possa ampliar suas ações neste nível de atenção.

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