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Sobre a origem ontológica do nada em Sartre
Author(s) -
Marcelo Rosa Vieira
Publication year - 2018
Publication title -
multi-science journal
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2359-6902
DOI - 10.33837/msj.v1i7.197
Subject(s) - philosophy , epistemology , hegelianism , object (grammar) , humanities , linguistics
A proposta desse artigo é entender a concepção sobre a origem do nada, de Sartre, tendo como referência sua discussão com teorias como as de Husserl, Heidegger e Hegel a respeito do problema da relação entre ser e não-ser. Buscar-se-á analisar, portanto, o modo como Sartre radicaliza a noção de intencionalidade para constituir com ela uma prova ontológica da existência do mundo, ao mesmo tempo em que reserva para a consciência o caráter negativo e nadificador próprio do não-ser. Nesta acepção, tentaremos expor a tese de que o debate mais incisivo de Sartre, neste momento, é com Bergson, o qual levanta a questão sobre o estatuto ontológico do nada, mas termina por concluir que tal não passa de um pseudo-problema, já que o ser do mundo é sempre pleno e positivo. Para Bergson, portanto, o não-ser é uma simples palavra, e não faz sentido tomá-lo como objeto de uma investigação filosófica. Veremos como Sartre esforça-se em refutar esta última proposição, baseando-se na descrição fenomenológica das condutas negativas da realidade humana.   

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