
Valor prognóstico do SOX2 em Carcinomas Epidermóides de Cabeça e Pescoço: Revisão sistemática
Author(s) -
Francisca Jennifer Duarte de Oliveira,
Lavínia Lourenço Costa,
Lucas Cavalcante de Sousa,
Amanda de Medeiros Amancio,
Gabriel Gomes da Silva,
Juliana Campos Pinheiro,
Paulo Sérgio Ferreira da Silva Filho,
Giuliana Moura Luz Cordeiro Brasil,
Juliana Maria Rodrigues Jales,
Débora Joyce Duarte de Oliveira,
Daniel Felipe Fernandes Paiva
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i9.7722
Subject(s) - sox2 , basal cell , medicine , overall survival , cancer research , oncology , biology , transcription factor , genetics , gene
Introdução: o carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço (CECP) é um tipo de tumor maligno bastante comum no mundo, que possui taxas de sobrevida preocupantes. Portanto, estabelecer biomarcadores, como o SOX2, que está associado a proliferação de células tronco cancerígenas (CTCs), é importante para se detectar precocemente a doença, bem como determinar o prognóstico, auxiliando no tratamento. Objetivo: analisar a atuação do SOX2 como preditor prognóstico para o CECP. Metodologia: trata-se de uma revisão sistemática da literatura realizada nas bases de dados BVS, PUBMED, Web of Science e SCOPUS, a partir da estratégia “SOX2 AND (oral squamous cell carcinoma OR head and neck squamous cell carcinoma) AND (prognosis OR aggressiveness)”. A amostra final foi composta por 19 artigos. Resultados: os dados de sobrevida demonstraram divergência entre os trabalhos: 10 estudos concluíram que a maior expressão de SOX2 associa-se a bom prognóstico, enquanto 8 concluíram o oposto. 1 artigo não apontou relação entre esses fatores. Foram analisados dados sobre ocorrência de metástases, transição epitelial mesenquimal, proliferação e invasão tumoral, resultado a radioterapia, grau, diferenciação e tamanho do tumor, sendo os apontamentos divergentes entre estudos. Conclusão: os achados clínicos apontam relações existentes entre SOX2 e o CECP, todavia, não de forma conclusiva. Assim, a literatura não respalda o uso de SOX2 como preditor prognóstico, reforçando a necessidade de elucidar os mecanismos e vias moleculares através das quais SOX2 influencia a progressão do câncer.