
Perfil de pacientes com criptococose em hospital regional do interior de São Paulo
Author(s) -
Maikiane Aparecida Nascimento,
Elorraine Coutinho Mathias Santos,
Valéria Moura de Carvalho,
Marielly Sousa Borges,
João Pedro Brambilla Ederli,
Camila Aparecida Nunes de Albuquerque,
Savyla Franciele Soares Silva,
Rosana Brambilla Ederli,
Bruno Alexandre Soto Soto,
Alexandre Martins Portelinha Filho,
Daniela Vanessa Moris
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i9.7642
Subject(s) - medicine , gynecology , demography , sociology
As infecções causadas por Cryptococus spp. são oportunistas, urbanas e associadas a imunossupressão. A mortalidade é estimada em 10% nos países desenvolvidos e 43% nos emergentes. O Objetivo foi avaliar os aspectos clínico-epidemiológicos da criptococose na região do oeste paulista. Trata-se de estudo transversal, baseado nas informações dos prontuários de pacientes em um hospital do interior de São Paulo, de 2006 a 2018. Aplicou-se análise descritiva por meio da frequência absoluta (n) e relativa (%); e estatística através dos testes x2 e Exato de Fisher. Também foi calculado Risco Relativo (RR) e Odds Ratio (OD) para óbito. A neurocriptococose foi a principal manifestação clínica em 64,50%. A pesquisa direta no líquor foi positiva em 85,71% das amostras, o imunodiagnóstico em 93,80% e a cultura, padrão-ouro para fungo, em 55,55% dos casos. O teste x2 e o Exato de Fisher não demonstraram diferença entre sexo, faixa etária, forma clínica ou óbito. RR e OD foram considerados baixos. A associação dos aspectos epidemiológicos da criptococose com seus sinais clínicos permite o diagnóstico precoce da doença, diminuindo o desenvolvimento de quadros graves. Além disso, as terapias antirretrovirais de alto desempenho diminuíram drasticamente a ocorrência de óbitos em pacientes com HIV.