
Produção de Sciaenidae (Teleostei) desembarcada em um polo pesqueiro do Norte do Brasil
Author(s) -
Camila de Nazaré Araújo Cardoso,
Mayra Sousa do Nascimento,
Cintia Oliveira Carvalho,
Ítalo Lutz,
Israel Hidenburgo Aniceto Cintra,
Bianca Bentes
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i9.7429
Subject(s) - humanities , sciaenidae , forestry , geography , physics , biology , art , fish <actinopterygii> , fishery
O presente estudo analisou a produção desembarcada de Sciaenidae (Telostei) nos principais portos da península de Ajuruteua (Bragança-PA). Os dados foram coletados no período de abril de 2008 a novembro de 2010. O porto de Bragança se destacou pela maior produção (3750 kg) enquanto o porto do Taperaçu apresentou a maior CPUE (captura por unidade de esforço), com 18 064 kg/produção (kg)/dias ao mar*número de pescadores. A pescadinha gó (Macrodon ancylodon) foi o sciaenideo mais desembarcado e a canoa movida a remo e/ou vela (CAN) e barco de pequeno porte (BPP) foram os tipos de embarcações mais representativos nas capturas desta espécie, assim como a armadilha fixa (BPP) e a rede móvel (CAN). A captura máxima sustentável (MSY) esteve acima do limite para M. ancylodon, denotando assim, uma tendência à sobrepesca dessa espécie. Não se observaram padrões definidos entre a precipitação e a produção e CPUE para as espécies em geral. As pescarias de sciaenideos nessa região da costa Norte do Brasil são multiespecíficas, sem a distinção clara de um sistema pesqueiro característico.