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Avaliação da atividade tripanocida e citotóxica in vitro dos óleos essenciais de plantas nativas do cerrado brasileiro
Author(s) -
Silvânia de Sousa Silva,
Raiane Silva Lemes,
Raphaela Gabrí Bitencourt,
Vânia Sardinha dos Santos Diniz,
Viviane Rodrigues Esperandim,
Diogo Boldim Ferreira,
Márcio Luís Andrade e Silva,
Cristiane de Melo Cazal
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i9.7072
Subject(s) - zanthoxylum , biology , rutaceae , traditional medicine , horticulture , botany , medicine
Uma das principais doenças tropicais negligenciadas é a doença de Chagas (DC), causada pelo Trypanosoma cruzi (Chagas, 1909). O tratamento da DC é feito com os antiparasitários nifurtimox e benznidazol que possuem diversos efeitos colaterais. O mercado de produtos naturais vem crescendo a cada ano e a utilização de plantas tem-se destacado como alternativa para desenvolvimento de medicamentos para cura dessa doença. Neste contexto, o presente trabalho descreve o estudo químico dos óleos essenciais das folhas de Zanthoxylum riedelianum (Rutaceae), Zanthoxylum rhoifolium (Rutaceae) e Kielmeyera coriacea (Calophyllaceae) e dos frutos da Xilopia aromática (Annonaceae) e Zanthoxylum rhoifolium (Rutaceae), bem como avalia a capacidade tripanocida e os efeitos citotóxicos dos mesmos. As análises químicas dos óleos foram realizadas por cromatografia gasosa acoplada a um espectrômetro de massa. Os ensaios biológicos foram realizados sobre formas tripomastigota de Trypanosoma cruzi, e a avaliação da atividade citotóxica foi realizada em células da linhagem LLCMK2. Os óleos essenciais com maior atividade tripanocida foram os das folhas de K. coriacea (IC50 = 6,4 µg.mL-1) e dos frutos de X. aromatica (IC50 = 6,4 µg.mL-1), seguidos pelo óleo essencial obtido dos frutos de Z. rhoifolium (IC50 = 8,1 µg.mL-1). Os dois últimos óleos essenciais apresentaram os melhores índices de seletividade (SI). Além disso, o sabineno pode ser responsável por essas propriedades, uma vez que é o principal composto presente nesses óleos essenciais. A análise citotóxica indicou que todos os óleos essenciais avaliados foram tóxicos para as células LLCMK2 em concentrações maiores que 100 µg.mL-1 e, portanto, são excelentes candidatos ao desenvolvimento de novos fármacos antiparasitários.

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