
Pós-colheita, patogenias e destinação final de perdas na comercialização de pimentão verde
Author(s) -
Francisco Ivo dos Santos Aguiar,
Marcelo De Sousa da Silva,
Karla Bianca da Costa Macedo,
Clotilde de Morais Costa Neta,
Edmilson Igor Bernardo Almeida,
Izumy Pinheiro Doihara,
Isabela Cristina Gomes Pires
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i9.6678
Subject(s) - capsicum annuum , pepper , humanities , horticulture , consumer safety , art , business , biology , risk analysis (engineering)
Estudos que englobam perdas pós-colheita, caracterização de patogenias e destinação final de resíduos de hortifrútis são escassos na literatura. Com isso, objetivou-se obter informações acerca do cenário de comercialização, perdas pós-colheita, patogenias e destinação final do pimentão comercializado no setor varejista de Chapadinha (MA). A pesquisa englobou três etapas: aplicação de questionários, caracterização de frutos e identificação de patogenias. A aplicação de questionários ocorreu através de entrevistas diretas em supermercados, sacolões e feira livre. Para a caracterização da qualidade pós-colheita fez-se a aquisição de 30 pimentões por segmento, ao passo que para identificação de patogenias, coletaram-se quatro amostras de pimentões em oito estabelecimentos comerciais. Ao término da pesquisa, conclui-se os pimentões ofertados em Chapadinha (MA) são oriundos de outros estados, principalmente o Ceará (88,46%). Os frutos seguem padrões de qualidade brasileira, contudo a feira livre se destacou quanto aos caracteres analisados. Os sacolões e supermercados ofertam quantidade expressiva, com índices altos de perdas ocasionadas majoritariamente por desordens fisiológicas. Foram identificadas doenças pós-colheita ocasionadas por Pectobacterium sp., Colletotrichum capsici, Colletotrichum gloeosporioides e Phytophthora capsici, as quais podem estar relacionadas à procedência longínqua e práticas pós-colheita inadequadas desde o escoamento. A destinação final das perdas é ambientalmente inadequada, embora os comerciantes apresentem seletividade na separação dos resíduos orgânicos e consciência quantos os direcionamentos mais adequados. Assim, é importante incentivar o poder público municipal para melhoria nas ações de descarte dos resíduos orgânicos, cujo destino final tem sido os inadequados lixões.