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A Prevalência do Transtorno Depressivo em acadêmicos de Medicina de uma Universidade Catarinense
Author(s) -
Patrícia Alves de Souza,
Marta Aparecida de Lima Machado Caligari,
Carine Machado Pereira,
Henrique Claumann de Souza,
Luiza La Porta Matos,
Francine Lima de Sá,
Lucas Werner Barp,
Vinicius Zanquetta Vieira
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i8.6283
Subject(s) - humanities , philosophy
O presente trabalho tem como objetivo identificar a prevalência do Transtorno Depressivo Maior nos acadêmicos de Medicina de uma Universidade Catarinense. Foi realizada uma pesquisa transversal a partir de um questionário aplicado junto aos acadêmicos da uma Universidade Catarinense, tendo como base o questionário de Beck adicionado a alguns elementos editados pelos autores da pesquisa. O questionário categorizou o entrevistado em correspondente à normalidade, disforia e depressão, usando como parâmetro a pontuação em cada um dos 21 grupos de afirmações. As informações coletadas foram analisadas por meio de software específico. Participaram 122 alunos dos seis anos da graduação. A maioria dos pesquisados eram solteiros com predominância do gênero feminino. A prevalência de estudantes com Transtorno Depressivo Maior na instituição é de 19,7%, sendo que 8,2% estão sem tratamento. Os fatores como lazer e quadros prévios do transtorno, anterior à entrada na universidade, não apresentaram valores significativos de correlação com um quadro atual. Porém, fatores como a fase do curso, o nível de desempenho acadêmico, o sentimento de solidão e o sexo feminino, apresentaram alta ligação com o desenvolvimento da patologia. A prevalência do transtorno identificada em estudantes de medicina é superior à média da população em geral. Nota-se a necessidade de recomendar serviços de apoio para aconselhamento aos estudantes de Medicina desde o primeiro ano do curso.