
Prevenção secundária do câncer de mama e colo uterino: pesquisa-ação
Author(s) -
Cícera Rodrigues de Sousa Cunha,
Adriana Gomes Nogueira Ferreira,
Euzamar de Araújo Silva Santana,
Layane de Souza de Mota Jesus,
Juliana Gomes Nogueira Ferreira,
Miguel Henrique da Silva dos Santos,
Janaína Miranda Bezerra,
Ismália Cassandra Costa Maia Dias
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i8.5630
Subject(s) - humanities , art , medicine
Introdução: O câncer de mama é o tipo que mais agride mulheres em todo o mundo. No Brasil é o mais frequente, estimado 66.280 casos novos para cada ano do triênio 2020-2022, enquanto, o câncer do colo uterino, é o terceiro tipo mais comum, com estimativa 16.590, para o mesmo período. Desta forma o objetivo deste estudo foi promover intervenções educativas voltadas à prevenção e detecção precoce do câncer de mama e do colo uterino em espaço religioso. Materiais e Métodos: Foi desenvolvido pesquisa-ação, utilizando entrevista e círculo de cultura com 12 mulheres evangélicas em município do interior do Maranhão, Brasil. Os círculos de cultura promoveram diálogos sobre os temas: o que é câncer de mama e colo uterino; gravidade da doença; prevenção e diagnóstico e foram organizados de modo a contemplar o acolhimento, codificação, descodificação e síntese dos encontros. Os resultados foram organizados de acordo com análise de conteúdo. Resultados: Emergiram as categorias: Impressões iniciais sobre os círculos de cultura; Conhecimentos sobre câncer; Sentimentos relacionados ao câncer; Exames para o diagnóstico do câncer de mama e colo uterino; e Descodificando saberes e atitudes sobre o câncer. Discussão: É possível prevenir o câncer de mama e colo uterino descodificando saberes e atitudes, sendo assim necessário realizar estratégias que incentivem as mulheres a buscarem os serviços de saúde não somente na presença de queixas, mas numa perspectiva preventiva e de autocuidado Conclusões: O diálogo possibilitou o desvelamento crítico, estimulando a adoção de práticas de prevenção e promoção da saúde.