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Frequência de lacerações perineais e episiotomia em um hospital universitário na região serrana no Rio de Janeiro
Author(s) -
Georgia Grecca,
Joao Marcelo Cecílio Ribeiro,
Jhosanda Briceño Vitoi,
Iago Danusio Castro de Sousa,
Marcus José do Amaral Vasconcellos,
Gustavo Falcão Gama
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i8.5613
Subject(s) - medicine , gynecology
A laceração perineal é a complicação mais comum no parto, ocorrendo em 85% dos partos vaginais e, para evitá-la, a episiotomia foi um procedimento utilizado rotineiramente durante muito tempo. Contudo, a episiotomia tem sido desencorajada devido a ausência de comprovação de seu benefício e de sua associação com diversas complicações. O objetivo deste estudo foi analisar a frequência de lacerações perineais e a realização de episiotomia em um hospital universitário na região serrana no Rio de Janeiro, Brasil. Foram incluídos no estudo prontuários de gestantes cujo parto normal foi realizado no período de dezembro de 2018 a março de 2019. Dados sobre presença de lesões perineais, incluindo seu grau, localização, necessidade de rafia, realização de episiotomia e peso do recém-nascido foram coletados. O setor estatístico do hospital forneceu dados sobre a realização de episiotomia nos últimos 10 anos e uma curva de tendência foi elaborada. Teste qui-quadrado de Pearson foi aplicado. Foram elegíveis 137 prontuários de gestantes com idade entre 19-38 anos. Observou-se frequência de56,9% lacerações perineais, com 2,5% de lesões graves, necessidade de rafia em 78,2% dos casos e 22,6% procedimentos de episiotomia, devido, principalmente, ao períneo ser estreito e não complacente. O peso dos recém-nascidos variou entre 875g a 3890g e maioria foi classificada como peso normal (n = 119, 87,5%). Elevada frequência de lacerações perineais, principalmente de gravidade leve foi encontrada, bem como, elevada frequência de episiotomia. Contudo, os dados demonstram redução desse procedimento nos últimos dez anos.

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