
Perdas pós-colheita de hortifrúti e seus impactos financeiros no varejo do Município de Chapadinha, Maranhão
Author(s) -
Ramón Yuri Ferreira Pereira,
Marcos Vinícius Nunes Ferreira,
Wallington Pereira da Cunha,
Dário de Sousa Ramos,
Francisco Bruno Ferreira de Sousa,
Sabrina da Silva Nascimento Sousa,
Vanessa Brito Barroso,
Paula Sara Teixeira de Oliveira
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i8.5390
Subject(s) - agricultural science , political science , business , humanities , physics , philosophy , environmental science
Mesmo o Brasil apresentando uma grande diversidade de produção e comercialização de hortifrúti, o país ainda enfrenta uma série de fatores que limitam a eficiência de distribuição e comercialização, sendo as perdas pós-colheita uma das mais importantes, refletindo em altos impactos socioeconômicos na cadeia produtiva. Objetivou-se com esse trabalho avaliar as perdas pós-colheita de hortaliças e frutas e seus impactos no comércio varejista do município de Chapadinha. A pesquisa foi desenvolvida por meio de entrevistas com feirantes e varejistas que comercializavam produtos hortifrúti na cidade de Chapadinha, Maranhão, no período de agosto a dezembro de 2019. Utilizou-se um questionário constituído de 30 perguntas, que abrangeu aspectos socioeconômicos, de comercialização e de armazenamento. As perdas das hortaliças e frutas foram calculadas utilizando quantidade média comprada/semana e quantidade média vendida/semana. Verificou-se entre as hortaliças, que a berinjela registrou o maior índice de perda. Entre as frutas, as maiores perdas foram vistas na melancia e no abacaxi. Os principais motivos são a não higienização, posicionamento inadequado dos produtos e presença de animais. Observou-se que as perdas pós-colheita reduziram o lucro dos comerciantes em até 23,27% causando grande impacto nas contas do estabelecimento. Sugere-se a adoção de práticas relacionadas ao manuseio, higiene, transporte e armazenamento dos produtos, que podem ser adquiridas através de treinamentos e orientação técnica de um profissional qualificado (engenheiro agrônomo e/ou técnico em agronegócio).