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Atitudes Alimentares e Hábitos de vida de idosos institucionalizados em Capital Polo do Nordeste
Author(s) -
Juliana Dayse de Carvalho Silva,
Maria do Socorro Silva Alencar,
Leidejaira Alves de Sousa,
Lucélia da Cunha Castro
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i8.5278
Subject(s) - medicine , gynecology , humanities , philosophy
Objetivou-se com este estudo conhecer as atitudes alimentares e hábitos de vida de idosos institucionalizados. Trata-se de uma pesquisa de abordagem descritiva de corte transversal com amostra não probabilística, por conveniência, composta por 19 idosos residentes em três ILPI situadas em uma capital do Nordeste. Os dados foram obtidos no segundo semestre de 2017, por formulário semi estruturado composto por 25 questões. Serviu-se da estatística descritiva para a exposição dos resultados. Entre os pesquisados houve prevalência de mulheres (68,5%) em detrimento de homens (31,6%), sendo a maioria com oitenta anos ou mais (52,7%), além de hipertensos, diabéticos e sedentários. Sobre as atitudes alimentares, respectivamente, 47% e 11% estavam parcialmente e totalmente insatisfeitos com a alimentação fornecida nas instituições; 69% realizavam 5 a 6 refeições/dia; para 74% a quantidade ofertada era suficiente; 36,8% relataram aversão a alguns alimentos; todos tinham hábito de não adicionar sal a refeição pronta e, também, achavam o local confortável para a realização das mesmas. Quanto às preparações que traziam mais lembranças houve maior menção para as salgadas; 63,2% apontaram que havia diferenças entre a alimentação atual e a alimentação do passado; 57,9% não relataram restrições na ingestão alimentar por questões de saúde. Em relação às especificidades do consumo alimentar, houve inadequação nos grupos de frutas e de verduras para a maior parte dos idosos; 48% faziam a ingestão de três a seis copos de água/dia; 89,5% não tinham hábito de trocar a refeição por lanche; para 58,0%  e 63,2%, respectivamente, o consumo de refrigerantes/sucos industrializados; de bolos, biscoitos (doces, recheados) e outras guloseimas ocorria apenas em confraternizações ou em ocasiões especiais. Evidenciou-se, que essa população idosa residente nessas três Instituições apresentou adequações e inadequações relacionadas ao consumo alimentar e aos cardápios ofertados; singularidades dos costumes alimentares e sedentarismo. Requer, portanto, ajustes no cardápio habitual e estímulo as atividades de interação social visando posterior mudança nos hábitos alimentares e estilo de vida.

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