
Interferência do tempo de transporte entre a granja de produção e o frigorífico sobre a incidência de injúrias corporais e escore de lesões em carcaças de suínos
Author(s) -
Caroline de Aquino Soares,
Rosemeire da Silva Filardi,
Glaucia Amorin Faria,
Sanderley Simões da Cruz,
Antônio Carlos de Laurentiz,
Maria José Dornelas dos Santos
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i7.4897
Subject(s) - physics , medicine , humanities , art
O manejo pré-abate de suínos, compreendido entre o embarque, transporte, desembarque e tempo de descanso no frigorífico pode comprometer o bem-estar, evidenciado pelo aumento da incidência de injúrias corporais, lesões na pele e comprometimento na qualidade das carcaças e da carne. O objetivo deste estudo foi avaliar se o tempo de transporte de suínos da granja de produção ao frigorífico influencia as injúrias corporais e o escorre de lesões nas carcaças. Foram considerados transportes com duração de 2 horas, 8 horas e 14 horas. Como injúrias corporais foram consideradas as contusões, hematomas, marcas de mordida e escoriações. A incidência de injúrias foi elevada nas regiões do dorso (76,53%), membro traseiros (44,34%) e pescoço (38,97%) dos animais, mas o tempo de transporte não influenciou (P > 0,05) a incidência de injúrias corporais, embora tenha ocorrido uma redução de 16,28% na presença de injurias na região do membro traseiro no menor tempo de viagem (P = 0,0873). As escoriações no dorso foram mais elevadas (P < 0,031) nos transportes com duração de 8 horas, enquanto o escore de lesões mais severas aumentou (P = 0,077) em média 77,06 % no transporte mais longo em relação aos transportes de 2 ou 8 horas. A influência do tempo de transporte sobre a ausência ou severidade da lesão na carcaça foi evidenciada pelo teste de Fisher (P < 0,0001), permitindo inferir que viagens mais longas contribuem para o aumento de carcaças com pior escore de lesões.