Atividades lúdicas como estratégia terapêutica paliativa na mitigação dos processos crônico-degenerativos da doença de Alzheimer

Dentre as principais doenças neurodegenerativas decorrentes do processo de senescência na população, destaca-se o Alzheimer, o qual destrói ou lesiona neurônios em regiões cerebrais atreladas às funções cognitivas. Com a evolução da doença, áreas relacionadas com a execução de funções básicas são afetadas. Desse modo, sabe-se que apesar de não existir tratamento para a cura ou reversão da degeneração, intervenções não farmacológicas promotoras de melhor assistência e bem-estar ao idoso como atividades lúdicas e de memorização são práticas capazes de reduzir ou estagnar temporariamente o avanço dos sintomas. Objetiva-se, descrever o uso de atividades lúdicas desenvolvidas por acadêmicos de saúde num instituto de longa permanência para idosos os quais são acometidos por Alzheimer. É um estudo descritivo com abordagem qualitativa, na forma de relato de experiência, aderindo aos princípios da Metodologia da problematização pelo Arco de Maguerez. Como principais resultados notou-se que os idosos se mostraram ociosos e tímidos, pois não praticavam exercícios físicos ou interagiam com as pessoas do local. Foram efetivadas atividades que gerassem interação grupal e que fossem acessíveis a todos para despertar o desejo pela prática das atividades propostas, proporcionando bem-estar e auxílio na promoção da saúde. A ação alcançou os objetivos estabelecidos, promovendo estímulos de ordem terapêutica associados à parte motora e cognitiva dessas pessoas. As atividades realizadas proporcionaram uma participação ativa das idosas do local estudado. Desse modo, ressalta-se a importância do fomento científico dentro dessa temática, bem como da participação do acadêmico de saúde para adquirir habilidades e competências voltadas ao público.