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Exaustão emocional em profissionais da saúde e sua associação com variáveis interventoras
Author(s) -
Sandra de Souza Pereira,
Mirela Martines do Nascimento,
Mayara Caroline Ribeiro Antonio-Viegas,
Jucelí Andrade Paiva Morero,
Rafael Braga Esteves,
Vivian Aline Preto,
Lucilene Cardoso
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i7.4484
Subject(s) - medicine , humanities , philosophy
Objetivo: Analisar a associação entre a variável exaustão emocional e variáveis individuais, laborais e comportamentais. Método: Estudo transversal, descritivo e correlacional, entre 282 profissionais de saúde dos serviços de emergências, na cidade de Ribeirão Preto, SP, Brasil. Foram utilizados os instrumentos: Questionário Sociodemográfico, Inventário de Burnout de Maslach, Questionário de Trauma na Infância, Inventário de Sintomas de Stress, Escala de Estresse Percebido, Questionário de Rastreio Psiquiátrico, Questionário de Estilo de Vida Fantástico, Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão e Escala de Reajustamento Social de Homes-Rahe. Redação descritiva dos dados e testes Qui-Quadrado de Pearson ou Exato de Fisher para verificar a associação entre as variáveis e posteriormente análise de regressão. Resultados: Houve evidência estatística de associação entre Exaustão Emocional e escolaridade, uso de psicofármacos, estresse precoce, estresse, transtornos mentais comuns, estilo de vida, ansiedade, depressão e reajustamento social. Após análises de regressão, permaneceram evidenciadas as correlações com: escolaridade, uso de psicofármaco, afastamento do trabalho, transtornos mentais comuns e reajustamento social. Conclusões: Evidenciou-se que parte significativa de profissionais que atuam em serviços de urgência e emergência estão acometidos pela Exaustão Emocional. Este estudo aponta um perfil, para o desenvolvimento da Exaustão Emocional, constituído por profissionais de saúde com maior escolaridade, que fazem uso de psicofármacos, que já tiveram afastamento do trabalho no último ano, que apresentam sintomas de sofrimento mental e reajustamento social.