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Sistema prisional brasileiro: infraestrutura, rebeliões e administração de crises
Author(s) -
Francisco Batista de Sousa,
Jardel de Freitas Soares,
Francisco das Chagas Bezerra Neto,
Clarice Ribeiro Alves Caiana,
Aline Carla de Medeiros,
Eduardo Pordeus Silva,
Reginaldo Pereira França Júnior,
Maria da Conceição Silva Félix,
Helmara Giccelli Formiga Wanderley,
Patrício Borges Maracajá
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i7.4342
Subject(s) - humanities , political science , sociology , philosophy
A presente pesquisa tem como objetivo analisar a sinopse histórica da pena, suas teorias, como também oferecer apontamentos no que diz respeito à prisão e à realidade do sistema prisional brasileiro. Nessa perspectiva, este artigo, através da pesquisa exploratória, de natureza qualitativa, método dedutivo, coleta de dados bibliográfico-documental, procedeu-se de modo a realizar uma análise acerca da situação crítica das prisões brasileiras, marcada pela superlotação e por constantes violações aos Direitos Humanos, bem como pela falta de condições mínimas para o cumprimento da pena de forma digna, impossibilitando, muitas vezes, o processo de ressocialização do preso. Ressalte-se ainda que existe uma marca alarmante nos índices de reincidência, caracterizando uma profunda falência do sistema prisional e penal, tendo em vista que os resultados são o aumento crescente da violência, da criminalidade e da sensação de insegurança vivenciada por toda a sociedade que, embora tenha presenciado uma evolução significativa, ainda vivencia problemas no meio social. Sob esse viés, constata-se que as organizações criminosas, além de se alocarem em localidades mais vulneráveis dentro de uma sociedade, também se instalam dentro do sistema prisional, promovendo motins e rebeliões, ocasionando assim grandes crises, as quais deverão ser administradas pelo próprio sistema prisional. Neste sentido, evidencia-se a importância da realização do estudo de Administração de Crises, sendo necessário, como em qualquer outro ramo do conhecimento científico, o estabelecimento de certos princípios básicos e definições para uma maior uniformidade doutrinária.