Potencial de uso da betaína associada ou não à colina em dietas de codornas japonesas

Avaliou-se o uso da betaína associada ou não com cloreto de colina 70% em rações de codornas japonesas na fase de postura. Foram utilizadas 504 codornas japonesas (Coturnix cortunix Japonica) de 104 a 208 dias de idade, em esquema fatorial 3x2+1, delineamento inteiramente casualizado, sete tratamentos, nove repetições, oito aves por unidade experimental. A betaína foi suplementada em 20% do nível de metionina digestível da dieta controle, nas dietas com betaína reformulada o nível de enriquecimento foi da matriz nutricional do produto (100%) e com valorização extra de 5% (105%). O cloreto de colina foi fixado em 0,07%. Analisou-se desempenho produtivo, qualidade de ovos, histometria e número de células caliciformes do duodeno e glicogênio hepático. O uso da betaína promoveu maior peso dos ovos em relação ao controle, independentemente do modo de uso, o uso da colina promoveu resultado superior no peso dos ovos. Na qualidade dos ovos, somente percentual de casca foi influenciado. O uso da betaína reformulada 100% da matriz promoveu maior altura dos vilos, e menor relação vilo:cripta em relação ao tratamento com a reformulação enriquecida em 105%. O glicogênio hepático não foi influenciado. Nas células caliciformes, a reformulação em 105% extras da matriz foi superior a matriz em 100%. A colina reduziu altura dos vilos, melhorou relação vilo:cripta e número de células caliciformes. Em conclusão, a betaína reformulada enriquecida em mais 5% de sua matriz nutricional substitui o uso de cloreto de colina nas rações de codornas japonesas em postura.