
Ensino da Língua Brasileira de Sinais para o curso de odontologia na região nordeste do Brasil
Author(s) -
Ismael Lima Silva,
Layla Beatriz Barroso de Alencar,
Samara Crislâny Araújo de Sousa,
Vitória Freitas de Araújo,
Elizandra Silva da Penha,
Luanna Abílio Diniz Melquíades de Medeiros,
Gymenna Maria Tenório Guênes,
Maria Angélica Sátyro Gomes Alves,
Manuella Santos Carneiro Almeida,
Camila Helena Machado da Costa Figueiredo
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i7.4232
Subject(s) - humanities , political science , philosophy
O objetivo desse trabalho foi analisar a presença da disciplina de Língua Brasileiras de Sinais (Libras) nos cursos de odontologia da região nordeste do Brasil. Este estudo foi do tipo transversal e descritivo, com coleta de dados disponíveis no site do Ministério da Educação (MEC) e do Conselho Federal de Odontologia (CFO). Foram incluídas todas as universidades da região nordeste do Brasil que oferecem o curso de odontologia e estavam cadastradas no MEC ou no CFO, e foram excluídas as instituições que não apresentavam os componentes curriculares nos seus respectivos sites. O universo da pesquisa foi de 147 universidades, entretanto após os critérios de inclusão e exclusão obteve-se uma amostra de 114 faculdades. As informações foram registradas no programa de informática Statistical Package for Social Sciences (SPSS) para Windows, versão 20.0, e trabalhadas pela estatística descritiva. Das 114 instituições consultadas, 71 (62,28%) apresentaram a disciplina de libras, sendo 60 (84,51%) em universidade particular e as outras 11 (15,49%) em universidade pública, além disso, 66 (92,95%) são do tipo optativa e apenas 5 (7,05%) são do tipo obrigatória, com cargas horárias semestrais que variam de 20hrs a 80hrs em alguns estados. Desse modo, pode-se concluir que uma parcela significativa das instituições de ensino superior da região nordeste não possui libras na grade curricular do curso de odontologia, o que pode levar à dificuldade na comunicação com pacientes surdos.