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Estudo do potencial toxicológico e da qualidade da Baccharis genistelloides comercializada em ervanários e feiras livres de Campina Grande – Paraíba
Author(s) -
Liandra de Souza Oliveira,
Mariana Plácido Brandão,
Caio José Florêncio dos Anjos,
Geliwania Andrade de Bezerra,
Marina Suênia de Araújo Vilar,
Daniela de Araújo Vilar
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i4.2939
Subject(s) - humanities , physics , traditional medicine , medicine , art
Este trabalho tem por objetivo avaliar a toxicidade aguda in vivo do extrato da B. genistelloides por via oral em modelos murinos, bem como, analisar a qualidade dessas amostras vendidas em feiras comercializadas ao ar livre, como também em ervanarias. As amostras para o estudo foram provenientes dos estabelecimentos citados acima, situados no município de Campina Grande, na Paraíba. Tais amostras foram submetidas a testes com intuito de verificar o controle da qualidade, como por exemplo o material estranho, umidade, pH, cinzas insolúveis em ácido e também cinzas totais e a testes toxicológicos em modelos murinos com administração do extrato bruto por via oral. Quando verificado o parâmetro estabelecido pelo controle de qualidade foi possível identificar que o valor das amostras proveniente da Feira Livre 2 e como também do ervanário encontraram-se acima do valor padrão quando analisado o material não oriundo do produto original, contudo, na prospecção fitoquímica o resultado para a presença de flavonóides, saponinas e taninos tiveram resposta positiva. Na toxicidade aguda em animais o extrato não foi tóxico e obteve DL50 de 5000 mg/kg, já para a Artemia salina nas doses de 2 a 10mg/ml esta apresentou-se tóxica. Quando realizada a avaliação macroscópica e estatística dos órgãos dos animais estes não apresentaram nenhuma alteração. A carqueja apresentou efeito diurético nos animais durante os 14 dias de experimento. Quando analisadas as amostras o fator acondicionamento e rotulagem deixam a desejar, visto que, a embalagem deve conter ao menos o nome científico e popular da planta.