
Odontologia para pacientes especiais: análise da composição curricular das instituições públicas do Brasil
Author(s) -
Olga Batista Cipriano,
Ana Karina Almeida Rolim,
Maria Angélica Sátyro Gomes Alves,
Abrahão Alves de Oliveira Filho,
Gymenna Maria Tenório Guênes,
Camilla Helena Machado da Costa Figueiredo,
Elizandra Silva da Penha
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i2.2135
Subject(s) - humanities , political science , medicine , philosophy
Analisar dentre as instituições públicas do Brasil, as disciplinas voltadas ao atendimento de pacientes portadores de necessidades especiais nos cursos de odontologia. Trata-se de um estudo observacional, documental, transversal e de abordagem quantitativa, onde a metodologia adotada foi descrita por Penhae Bonato. Um formulário foi preenchido com informações sobre presença da disciplina, nomenclatura, quantidade de horas, integração disciplinar, caráter optativo ou obrigatório e se a disciplina era teórica ou prática foram coletadas por meio de sites oficiais dos cursos. Nas regiões Norte e Centro-Oeste, 100% das instituições públicas, ofertam a disciplina de pacientes com necessidades especiais. No Nordeste, Sudeste e Sul apenas 55%, 71% e 50%, respectivamente, fornecem esse ensino. A maioria das disciplinas sobre pacientes especiais, quando presentes, são ofertadas nos últimos períodos do curso de graduação, sendo a maioria (32%) no 9º período. Com relação as demais características analisadas (nomenclatura, quantidade de horas, caráter optativo ou obrigatório, teórico ou prático) foi possível perceber uma variação por instituição. Constata-se que algumas instituições não possuem a disciplina na sua grade curricular, no entanto, a sua inclusão é muito importante para a formação de um profissional que atue sobre uma nova lógica, voltada para a humanização e a integralidade do cuidado.