
Educação postural como estratégia de promoção de saúde na escola
Author(s) -
Débora Lopes Viçosa,
Cátia Silene Carrazoni Lopes Viçosa,
Emilson Braga Santana,
Maurício Tatsch Ximenes Carvalho,
Vanderlei Folmer
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i2.1965
Subject(s) - humanities , psychology , philosophy
A promoção da saúde no contexto escolar é uma preocupação constante, visto que a escola se apresenta como um lugar de referência para aquisição de conceitos e comportamentos necessários às boas práticas de autocuidado em saúde. Assim, esta pesquisa objetivou avaliar os efeitos de uma intervenção de promoção da saúde, através da educação postural, voltada para escolares do Ensino Fundamental. A pesquisa foi desenvolvida com estudantes do 6º ano de uma escola municipal no sul do Brasil, e ocorreu em quatro etapas: I) aplicação do questionário inicial (pré-teste) para averiguar a presença de queixas álgicas musculoesqueléticas e os conhecimentos dos estudantes acerca de hábitos posturais adequados; II) intervenções teórico-práticas voltadas à educação postural; III) coleta de dados antropométricos, pesagem das mochilas e cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC); e IV) reaplicação do questionário inicial (pós-teste). Os dados coletados foram tabulados e expressos como média e frequência ou analisados por meio do teste de Wilcoxon. Participaram 32 estudantes. Os resultados indicaram que todos os participantes apresentaram queixas álgicas em diversas situações do cotidiano. Em relação ao peso da mochila, cinco estudantes apresentaram mochilas com peso superior a 10% do peso corporal. Quanto aos hábitos posturais adequados, observou-se que o índice de respostas corretas dos estudantes aumentou de forma significativa após a intervenção de educação postural. Conclui-se que a ação desenvolvida contribuiu para que os estudantes ampliassem seus conhecimentos e forneceu subsídios para que os mesmos passem a adotar atitudes positivas para minimização dos riscos de lesões musculoesqueléticas e alterações posturais.