
Etnobiologia do caranguejo Kingsleya attenboroughi Pinheiro & Santana 2016 na Área de Proteção Ambiental Chapada do Araripe
Author(s) -
Dennis Bezerra Correia,
Francisco Ronaldo Vieira Freita,
Alison Honório de Oliveira,
Pedro Hudson Rodrigues Teixeira,
Tereza Raquel Carneiro Soares,
Hemerson Soares Landim,
Ricardo Gomes dos Santos Nunes,
Amanda Oliveira Andrade,
Gustavo Ale da Silva Cordeiro,
Camila Esmeraldo Bezerra,
João Paulo Camilo de Oliveira,
Carlito Alves do Nascimento,
J. I. Trobo Muñiz,
Wianderson Souza de Alencar,
Nathália de Sousa Fernandes,
Elvis Estilak Lima,
Gabriel Messias da Silva Nascimento,
Francisco Vivaldo Alves de Sousa,
Allysson Pontes Pinheiro
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i12.10827
Subject(s) - humanities , forestry , geography , art
Kingsleya attenboroughi é uma espécie de caranguejo de água doce pertencente à Pseudothelphusidae descrita no município de Barbalha, Ceará. Objetivou-se com o presente estudo entender o grau de conhecimento de moradores de duas comunidades rurais (Sítio Santo Antônio e Farias) do mesmo município sobre K. attenboroughi. Os dados foram obtidos de março a maio de 2018 mediante aplicação de entrevistas abertas e semiestruturadas, recorrendo-se às técnicas usuais de registro etnográfico. Foram entrevistados 30 mulheres e 22 homens, cujas idades variaram de 18 a 93 anos. Os participantes forneceram dados que podem servir de forma mais objetiva a tomada de decisões em relação à preservação do K. attenboroughi na Unidade de Conservação a qual ele ocorre. Os moradores utilizam os córregos de ocorrência da espécie para diversas atividades, como: agricultura, agropecuária, pesca e banho, e passam o conhecimento sobre a espécie de geração para geração. Estas atividades, juntas com um Parque temático aquático, podem ser as principais causas para o seu status de ameaça. Todos os participantes se mostraram preocupados com a diminuição de água nos últimos anos, prejudicando a biodiversidade local. Os informantes sugerem atividades de educação ambiental e maior fiscalização por parte dos órgãos responsáveis pela área.