z-logo
open-access-imgOpen Access
Atividade anti-micotoxina in vitro de probiótico (Bacillus spp) e microalgas (Chaetoceros gracilis) para aflatoxina B1 e ocratoxina A usados na alimentação do Litopenaeus vannamei
Author(s) -
Rodrigo Maciel Calvet,
Maria Marlúcia Gomes Pereira Nóbrega,
Amilton Paulo Raposo Costa,
Carina Maricel Pereyra,
Aline Marques Monte,
Maria Christina Sanches Muratori
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i11.9998
Subject(s) - chemistry , food science , biology , microbiology and biotechnology
Objetivos: O objetivo deste trabalho foi avaliar in vitro a capacidade anti-micotoxina de dois probióticos comerciais constituído de esporos de Bacillus spp – A1 e A2 e da microalga Chaetoceros gracilis – A3 utilizados na alimentação de Litopenaeus vannamei para aflatoxina B1 (AFB1) e ocratoxina A (OTA). A quantidade de probiótico foi calculada para 10 L de água. A quantidade da microalga Chaetoceros gracilis foi calculada de acordo com a quantidade utilizada nas fazendas (12 x 104 células/mL). Foi preparado um grupo com cinco microtubos de cada probiótico com pH 2,0 e um outro grupo com pH 6,0 utilizando solução tampão fostato salino (PBS) em duplicata para simular o pH estomacal e intestinal dos camarões, respectivamente. As concentrações de probióticos utilizadas foram 0,0%; 25%; 50%; 75% e 100% (0,0025 g; 0,005 g; 0,0075 g; 0,010 g) em cada tubo. As concentrações da microalga foram as mesmas do probiótico. A concentração das micotoxinas foi 1.000 ng/mL. A atividade anti-micotoxina do A1, A2 e A3 para OTA e AFB1 foram realizados por cromatografia líquida de alta eficiência. Houve diferença na capacidade anti-micotoxina entre os probióticos testados para OTA e AFB1 com maior eficiência do A2. O A3 não apresentou atividade anti-micotoxina. Em A1 e A2 a adsorção de OTA e AFB1 iniciou a partir da concentração 25%. Metade da OTA (513 ng/mL) foi adsorvida utilizando o A2 (concentrações ≥ 50%) em pH 2,0 e no A1 (concentrações ≥75%) no mesmo pH (400 ng/mL). Para AFB1 a maior adsorção ocorreu no A2 (concentrações ≥75%) em pH 2,0 (643 ng/mL) e pH 6,0 (672 ng/mL). O maior efeito anti-micotoxina do A1 só ocorreu (concentrações ≥ 50%) em pH 2,0 (481 ng/mL) e 25% em pH 6,0 (592 ng/mL). Os probióticos constituídos por esporos de Bacillus spp possuem capacidade anti-micotoxina in vitro para AFB1 e OTA e a microalga Chaetoceros gracilis não apresentou esta capacidade.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here