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Análise da Perda de Massa Muscular Esquelética a partir de achados de bioimpedância em uma coorte de pacientes submetidos à Cirurgia Bariátrica
Author(s) -
Bruna dos Santos Silva Azevedo,
Filipe Azevedo e Silva,
Bárbara Klein Bisinella Dias,
Matheus Rodrigues de Souza,
Caroline Ferreira Fagundes,
Vilson R. Almeida
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i11.9874
Subject(s) - medicine , gynecology
Objetivos: O presente estudo tem como objetivo investigar o desenvolvimento de perda de MME em indivíduos submetidos a cirurgia bariátrica utilizando a bioimpedância.  Método: Estudo do tipo coorte retrospectivo e observacional, os dados só foram coletados e analisados após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Os pacientes incluídos foram acompanhados com avaliações clínicas e de bioimpedâncias seriadas por, no mínimo, 6 meses. As variáveis de interesse foram: dados epidemiológicos, antropométricos, pré e pós-cirurgia, e resultados de bioimpedâncias seriadas. Os dados são apresentados em frequência relativa e absoluta, a comparação das médias se deu pelo teste T de student. O tempo médio de sobrevida até o desenvolvimento de baixa MME foi estimado pelo modelo de Kaplan-Meier. Foi definido α = 5%. Resultados: 30 pacientes foram incluídos, sendo 80% do sexo feminino. A amostra apresentou idade média de 39 anos. Foi encontrada uma diferença média de 27,4 kg na massa corporal, quando comparada à última avaliação antropométrica com os valores prévios a cirurgia, que se mostrou estatisticamente significativa (p < 0,001). A média da MME na primeira bioimpedância pós-cirúrgica foi de 27,5 kg. Após um período de 6 meses os indivíduos foram novamente avaliados e apresentaram média de 26,7 kg, a perda de MME se mostrou estatisticamente significativa (p = 0,033). Observou-se que 20% dos indivíduos apresentaram valores de MME abaixo do limite inferior de normalidade, o modelo de sobrevida de Kaplan-Meier estima uma incidência de 40% desse desfecho em 30 meses de follow-up. Conclusão: Os pacientes submetidos à cirurgia bariátrica demonstram um maior risco de desenvolver deficiências nutricionais, devido, principalmente, à exérese de estruturas que prejudicam a absorção de nutrientes. A deficiência proteica advinda desse processo pode se manifestar com redução da MME.

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