
Deficiência da glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) em recém-nascidos, numa maternidade pública da cidade de Campina Grande, Estado da Paraíba, Brasil
Author(s) -
Keylla Malba da Costa e Silva,
Evaldo Hipólito de Oliveira,
Suênia Soares Fernandes,
Sarah Pereira Lins,
Raquel de Almeida Nóbrega,
Vandiara Martins Moreira,
Francisco Assis Nogueira Júnior,
Maria do Socorro Viana do Nascimento,
Leonardo Ferreira Soares
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i11.9855
Subject(s) - medicine , gynecology
Nos eritrócitos deficientes de glicose 6 fosfato desidrogenase (G6PD), a diminuição da redução de NADP em NADPH, leva a um baixo potencial redutor que interfere na capacidade metabólica oxidativa do organismo, ficando vulnerável a hemólise, com oxidação da membrana do glóbulo, podendo levar a crise hemolíticas. As manifestações da deficiência de G6PD são desencadeadas por fatores ambientais como drogas, fava, infecções. As manifestações clínicas consistem de crise hemolítica e icterícia neonatal. Estudos indicam que no Brasil a prevalência de G6PD está em torno de 1 a 10%, sendo os maiores índices em populações com ancestralidade africana. O objetivo foi a pesquisa da deficiência da G6PD em recém-nascidos numa maternidade pública na cidade de Campina Grande. Trata-se de um estudo transversal, onde foram coletados sangue do cordão umbilical de 147 recém-nascidos. O diagnóstico da deficiência da G6PD será realizado através do teste da redução da metahemoglobina (teste de Brewer). A cidade de Campina Grande, bem como todo o Compartimento da Borborema não apresentam nenhum dado relativo a prevalência da deficiência da G6PD. O Ministério da Saúde fortalece através do SUS a coleta de informações relativas a esta doença na perspectiva de implantação de um programa de atenção à saúde dos doentes detectados, promovendo melhoras na sua qualidade de vida.