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Adulterantes identificados na cocaína comercializada no Piauí - PI: uma análise qualitativa do seu potencial toxicológico
Author(s) -
Carla Graziela da Silva,
Lorena Almeida Lima,
Aylla Beatriz Melo de Oliveira,
Larisse Carneiro da Frota Brito,
Lízia Carreiro Tomaz Aguiar,
Nayra Barbosa Alves,
Melquisedeque da Rocha Viana,
Cristiano Ribeiro Gonçalves Affonso,
Maurício Pires de Moura do Amaral
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i11.9713
Subject(s) - physics , coca , humanities , philosophy , medicine , psychiatry
Na produção da cocaína de rua para o comércio de varejo, além do princípio ativo, outras substâncias são comumente adicionadas. A presença de outras substâncias, conhecidas como adulterantes, torna-se um agravante a mais à saúde dos usuários. Este trabalho teve o objetivo de avaliar qualitativamente a cocaína apreendida pela polícia civil do estado do PI. Para isso, foram utilizadas 100 amostras de cocaína apreendidas entre os anos de 2017 e 2018. As análises por CG-EM identificaram, principalmente, cafeína, fenacetina e levamisol em 58%, 48% e 30% das amostras, respectivamente. Somente 9% das amostras não possuíam adulterantes. Esses adulterantes podem alterar os sinais e sintomas de uma intoxicação por cocaína causando desde um aumento do seu poder adictivo a distúrbios hematológicos. Por fim, é possível concluir que a cocaína apreendida no PI não possui um grau elevado de pureza e que devido ao perfil toxicológico dos seus principais adulterantes a identificação dessas substâncias é um dado de grande relevância já que auxilia na compreensão do seu mercado e do real risco à saúde de seus usuários.

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