
Relação médico-paciente na Atenção Primária em Saúde
Author(s) -
Micaelle Alexandre de Oliveira,
Giovanna Rebeka Mateus Noronha,
Rômulo de Morais Lima,
Naryelly Stelyte Gomes da Silva,
Maria Clara Lustosa Veras,
Veika da Silva Brito,
Luanna Martins Ramos,
Katielle Mascarenhas Rocha,
Augusto César Beltrão da Silva,
Renata Paula Lima Beltrão
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i11.9576
Subject(s) - humanities , physics , philosophy
Objetivo: O presente estudo realizou uma análise bibliográfica sobre a relação médico-paciente na atenção primária de saúde. Metodologia: Realizou-se uma revisão sistemática utilizando descritores determinados com base na plataforma dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), empregando ainda combinações de operadores Booleanos. A Biblioteca Virtual em Saúde, através das bases dados Scielo, LILACS e MEDLINE, foi utilizada para a busca de artigos publicados entre 2016 e 2020, selecionados após aplicação de critérios de inclusão e exclusão. Resultados e Discussão: A busca reuniu um total de 340 artigos, que, após a leitura do título e resumo dos mesmos, bem como aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 13 trabalhos foram selecionados e analisados neste estudo. Observou-se que a grade curricular de alguns cursos de Medicina não está a preparar adequadamente o aluno a trabalhar na atenção primária, faltando desenvolver aos discentes um atendimento empático. Em profissionais já atuantes, ainda é possível notar o predomínio do modelo biomédico, onde o foco não está voltado ao paciente e este não participa ativamente do seu processo terapêutico. Conclusão: Este estudo revelou que as instituições de ensino superior devem dedicar mais atenção à formação de profissionais aptos a atuar na atenção primária. Além disso, nota-se ainda que muitos estudantes e médicos que trabalham na ABS não reconhecem o paciente como um ser capaz de assumir o cuidado com a própria saúde. Assim, é importante realizar mais estudos para uma melhor compreensão do tema e promoção de uma discussão consensual acerca do assunto.