
Perfil dos pacientes diagnosticados com esclerose múltipla em uma cidade da região Sul do Brasil
Author(s) -
Bárbara Biffi Gabardo,
Everton Paulo Roman,
Renatto Endler Iachinski,
Heboni Sabadin,
Leonardo Silva Grassi,
João Pedro Zanatta,
Layane Sanches Fernandes
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i11.9533
Subject(s) - humanities , medicine , physics , art
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica caracterizada pela desmielinização de feixes de fibras nervosas do Sistema Nervoso Central. Dessa forma, a condução neuronal deixa de ser saltatória, o que acarreta diminuição da velocidade dos impulsos nervosos. O objetivo desta pesquisa foi analisar o perfil dos pacientes portadores de EM nos últimos 7 anos em 3 centros de atendimento localizados na cidade de Cascavel, oeste do Paraná, região Sul do Brasil. Trata-se de um estudo quantitativo descritivo de caráter transversal, com análise de prontuários médicos dos pacientes em 3 centros de atendimento no período de 2012 à 2018. Os dados foram coletados com um questionário (roteiro) elaborado pelos pesquisadores. As informações foram armazenadas no programa SPSS versão 20.0 obtendo valores de média, desvio padrão, mínimo, máximo, amplitude interquartil e valores de frequência absoluta e relativa. Foram estudados 24 pacientes do sexo feminino e 4 do sexo masculino. A amostra estava diagnosticada, em média, há 6,6 anos. Os primeiros sintomas relatados foram motores/sensitivos, visuais ou cefaleia e cerca de 50% foram diagnosticados em menos de 1 ano. A idade média de diagnóstico dos pacientes foi com 34,8 anos. Constatou-se que 67,9% faziam ou já fizeram tratamento psicológico. Quanto ao tratamento medicamentoso para a EM, predominou entre os pacientes o uso de acetato glatirâmer, β-interferona 1a e natalizumabe. Por meio deste estudo verificou-se que a maior parte dos portadores de EM eram mulheres, em idade produtiva e com ensino médio completo. Em relação ao tempo entre o primeiro sintoma e a realização do diagnóstico, variou entre alguns dias até 20 anos.