
Tratamento de Classe II utilizando Propulsor mandibular PowerScope II: Relato de caso clínico
Author(s) -
Gladistone Cadete Meros,
Leonardo de Souza Machado,
Gabriel Santiago Giuglio Inocêncio,
Graziela Oro Cericato,
Cláudio Tarso de Jesus Santos Nascimento,
Luiz Renato Paranhos
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i11.9446
Subject(s) - physics , humanities , orthodontics , medicine , philosophy
A Classe II de Angle, além de ser uma das más oclusões mais procuradas para tratamento, é também um grande desafio para os ortodontistas. Quando um paciente se apresenta com deficiência mandibular e ainda em fase de crescimento, os aparelhos funcionais, geralmente, são escolhidos para a correção deste problema. Porém, em algumas situações, a falta de colaboração do paciente no uso destes aparelhos, especialmente os removíveis, podem comprometer o resultado do tratamento ortodôntico. Com a evolução dos aparelhos propulsores mandibulares, vários modelos funcionais começaram a surgir no mercado e, dentre estes, o PowerScope, um propulsor fixo híbrido. Entretanto, um dos efeitos esperados de todos os propulsores, sejam eles removíveis ou fixos, além da remodelação dento-alveolar, é a inclinação labial excessiva dos incisivos inferiores. Desta forma, o objetivo desse estudo foi demonstrar o uso do PowerScope II, na correção de Classe II de Angle em um paciente de 12 anos com deficiência mandibular, braquifacial e com incisivos superiores e inferiores vestibularizados. Após planejamento detalhado, optou-se por utilizar aparatologia fixa com prescrição Roth 0,022”, seguida pelo PowerScope II e mini parafusos inferiores bilaterais, como forma de ancoragem, para conter a vestibularização excessiva dos incisivos inferiores. Ao fim do tratamento o paciente manteve o perfil convexo com correção da má oclusão pela compensação dentoalveolar e conseguiu um bom controle de inclinação dos incisivos inferiores. Assim, pode-se concluir que a utilização desse dispositivo associado aos mini parafusos de ancoragem permitem uma abordagem conservadora em tratamentos de Classe II.