
Mecanismos de resistência de enterobactérias dessensibilizadas aos carbapenêmicos isoladas em um laboratório público de referência no Estado do Piauí, Brasil
Author(s) -
Arianne Duarte Silveira,
Cleudimar dos Santos Pereira,
Débora de Alencar Franco Costa
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i11.10707
Subject(s) - biology
Objetivo: Resistência bacteriana refere-se à capacidade das bactérias não reagirem aos utilizados antibióticos adequados para erradicá-las. Tal fato ocorre, principalmente, devido mutações nos genes bacterianos, estas ocorrem ao acaso, porém, acelerou-se com uso incorreto da antibioticoterapia. A produção de Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) é um exemplo emergente e sua disseminação entre variantes de enterobactérias já ocorre em nosso país. Assim, buscou-se analisar o percentual de contaminação da bactéria de acordo com idade e sexo, seu percentual de resistência através da análise de antibiograma bem como mecanismos de resistência relacionados às enterobactérias dessensibilizadas aos carbapenêmicos isoladas em um laboratório público de referência em Teresina-PI. Metodologia: A amostra foi constituída por coleta de pacientes que apresentaram resultados positivos para enterobactérias e confirmada resistência aos carbapenêmicos através de antibiograma. Os dados relacionados à infecção foram coletados por meio de um questionário de preenchimento de dados. Resultados: Através da técnica de RT-PCR e obtenção dos resultados do perfil sociodemográfico observou-se o predomínio da bactéria K. pneumoniae em pacientes do sexo feminino. Cabe destacar também que o estudo evidenciou a frequência dos genes 46% do gene bla KPC que confere resistência a uma ampla gama de agentes antimicrobianos. Conclusão: Com base nos resultados obtidos foi verificada a frequência genotípica relacionada aos mecanismos de resistência aos carbapenêmicos através da técnica de RT-PCR. Ao avaliar os dados sociodemográfico, foi possível concluir que a maior frequência de gene KPC foi ao sexo feminino de 56%, todos testando positivos a Klebsiella pneumoniae.