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Perfil epidemiológico de abortamentos na região sudoeste de mato grosso - proposição de um novo fluxograma de atendimento
Author(s) -
Catarina Maria Mesquita Garcia Dalbem,
Cassiano Alfredo Garcia Dalbem,
Cássia Caroline Garcia Dalbem Teles,
Alexandre Garcia Dalbem,
Eduardo Dalbem Teles,
Ana Beatriz Boamorte Cortela,
Marina Pinto de Arruda Dalbem,
Marina Dalbem Teles,
Maria Luísa Duarte Medeiros,
Bruno Eduardo Vendrametto,
Waldman Santos Davi,
Larissa Karoline Zago Rogoni Bello,
Priscila P. Fávero
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i11.10365
Subject(s) - medicine , gynecology , humanities , philosophy
O aborto espontâneo é um importante problema de saúde pública, usualmente ocorre nas primeiras 12 semanas de gestação, e muitas vezes é subnotificado. No Brasil, atualmente não existe um fluxograma de atendimento das pacientes com diagnóstico de gestação inicial em abortamento preconizado pelo Ministério da Saúde. Reconhecer o perfil epidemiológico e caracterizar as pacientes com abortamento precoce, permite atuar na prevenção primária, direcionando recursos e otimizando a atenção básica. Objetivou-se analisar o perfil epidemiológico de pacientes com diagnóstico de abortamento espontâneo na região do Sudoeste de Mato Grosso entre janeiro de 2018 a julho de 2019, analisando as formas clínicas de abortamento precoce e sua prevalência. Foi realizado um estudo transversal com dados secundários de gestantes internadas por abortamento espontâneo, extraídos após aprovação do comitê de ética de prontuários e fichas clínicas e posteriormente transferidos para análise de dados no software SPSS. No total, 348 pacientes foram incluídas, a idade média foi de 29,36 anos, a etnia mais comum foi parda, 56% eram solteiras. A maior parte das pacientes não tinha informações descritas ou precisas no prontuário quanto a ocupação, escolaridade, realização de pré-natal e uso de medicamentos. Uma vez verificada a incompletude de informações e a importância dos dados, a sistematização de coleta de dados em prontuários das pacientes internadas com diagnóstico de abortamento precoce é de suma importância. A partir de uma intervenção efetiva no protocolo de atendimento dessas pacientes, será possível avaliar grupos de risco para desenvolvimento de desfechos desfavoráveis, o que possibilitará uma prevenção primária direcionada e precisa.

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