
Análise da qualidade de vida em mulheres após o diagnóstico de câncer de mama em hospital de referência oncológica no Nordeste brasileiro
Author(s) -
Adriana de Souza Silva,
Ana Karla da Silva Sousa,
Emanoel David Alves Freire,
Maria Adgeane Souza Brandão,
Liana de Oliveira Barros,
Vanessa Barreto Bastos Menezes
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i11.10218
Subject(s) - medicine , humanities , gynecology , philosophy
Introdução: A neoplasia de mama é uma das mais prevalentes entre as mulheres e pode proporcionar experiência traumáticas às mulheres. As alterações relacionadas ao aparecimento dessa patologia podem ocasionar alterações no humor, autoestima e sexualidade. Este estudo tem por objetivo analisar a qualidade de vida de mulheres após o diagnóstico de câncer de mama. Metodologia: Trata-se de um estudo de natureza quantitativa com delineamento transversal. A população do estudo foi composta por mulheres que, na data da coleta deste estudo, tivessem o diagnóstico de câncer de mama há pelo menos 4 meses e que se mantivessem em tratamento no centro oncológico. Para coleta de dados, foi realizado um Cadastro Prévio das mulheres através da Ficha de Cadastro, e em seguida a aplicação da escala WHOQOL-Bref a fim de avaliar a qualidade de vida de mulheres que estavam em tratamento do Câncer de Mama. Resultados: A maioria das mulheres entrevistadas (80%) avaliou sua qualidade de vida de forma positiva. Enquanto 48,3% manifestaram sentimentos negativos, 91,7% mostraram-se satisfeitas com o apoio recebido dos amigos. A qualidade de vida relacionada ao meio ambiente foi a única que não apresentou em sua maioria, classificação boa ou muito boa. Conclusão: A partir da realização deste trabalho, conclui-se que embora o diagnóstico de neoplasia de mama possa trazer impactos negativos na vida das mulheres, a maioria delas classifica a sua qualidade de vida boa ou muito boa, sugerindo que a abordagem terapêutica e o apoio familiar podem amenizar os impactos deste diagnóstico.