
Curcumina promove apoptose extrínseca em células de osteossarcoma canino
Author(s) -
Nayane Peixoto Soares,
Leandro Lopes Nepomuceno,
Vanessa de Sousa Cruz,
Emmanuel Arnhold,
Vanessa de Souza Vieira,
Juliana Carvalho de Almeida Borges,
Dayane Kelly Sabec Pereira,
Kleber Fernando Pereira,
Eugênio Gonçalves de Araújo
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i10.9231
Subject(s) - microbiology and biotechnology , protein kinase b , ampk , pi3k/akt/mtor pathway , apoptosis , chemistry , physics , kinase , biology , protein kinase a , biochemistry
O osteossarcoma canino é o tumor ósseo mais comum em cães. Ele apresenta intensa capacidade metastásica e a sobrevida do paciente é baixa nessa doença. A curcumina, o composto mais importante derivado da planta Curcuma longa L., tem sido amplamente estudada e mostrou efeitos antineoplásicos consideráveis contra vários tumores. Este estudo tem por objetivo identificar a ativação de proteínas específicas de vias de apoptose, sobrevivência tumoral e mau prognóstico dessa doença em células OSC da linhagem D-17. Para isso, as células foram cultivadas e tratadas com a curcumina nas concentrações de 20μM, 50 μM e 100 μM em lâminas, que foram preparadas e fixadas. Posteriormente, foi realizada a técnica de imucitoquímica, com os anticorpos anti-caspase3, anti-JNK, anti-AMPK, anti-p53, anti-AKT e anti-mTOR. Foi observado que a curcumina ativou em células de osteossarcoma canino in vitro as proteínas de morte celular caspase-3, JNK e AMPK, reduziu a expressão da proteína p53 mutada e não alterou as proteínas AKT e mTOR. Assim, verificou-se que a curcumina promove apoptose extrínseca mediada por caspase, JNK e cAMP/AMPK em células de osteossarcoma canino. Além disso, tem o potencial de melhorar o prognóstico tumoral dessa doença por inativação da p53 mutada. No entanto, ela não interfere na expressão de AKT/mTOR, relacionado a proliferação e sobrevivência tumoral. Tais resultados servirão de base para estudos futuros que analisem o efeito da curcumina in vivo nessa doença.